Criei expectativa... deu errado, pra variar

Vamos a mais um post, hoje não estou muito bem não, estou carente, chorona, mau-humorada...etc
Mas é a vida... ontem tive um dia bem feliz, pois criei a expectativa de que algo iria acontecer e mais uma vez deu errado, que merda. Porque isso acontece comigo? Por que eu me permito a isso?
Preciso mudar...

Agora chega de lamentações e vamos a algumas dicas da semana...

Terminei a 2ª temporada do Roma , assisti tudo em 02 dias, Ai Meu Deus!!!! O que é aquele Marco Antônio, tudo de bom.com.br Rsrsrsrsr


Prestes a se aposentar, o agente Erroll (Richard Gere) precisa ensinar a uma novata como se faz o seu trabalho. A tarefa dele é fiscalizar a ação de criminosos sexuais recém-saídos da prisão. A substituta será Allison (Claire Danes), que ficará com ele durante três semanas, mesmo sem concordar com o comportamento violento de seu "professor".

A história dos dois sofre uma reviravolta quando chega a notícia do desaparecimento misterioso de uma mulher. Enquanto Erroll está certo de que o culpado é um dos ex-prisioneiros, a nova agente tem suas dúvidas. Apesar disso, resolve ajudá-lo numa investigação cheia de riscos em busca de Justiça a Qualquer Preço.

O longa-metragem marca a estréia do diretor chinês Andrew Lau numa produção de Hollywood. O elenco conta com Claire Danes, de Garota da Vitrine e Stardust - O Mistério da Estrela, e Richard Gere, imortalizado pelo clássico Uma Linda Mulher. O orçamento do filme foi em torno de US$ 35 milhões.


Nota : 5,00




Ontem Gabis, veio aqui pra casa, estava com o livro, resolvi que iria ler também, comecei as 22:30 e terminei as 03:00, esperava mais. Mas...










Minha amiga Bete, me ligou pra irmos jantar , não quis to azeda. Vanessa acabou de me ligar quer que eu vá em uma baladinha, hoje não sou boa "Cia", pra ninguém.Hoje só quero coca-coca e muito Marlboro



Achei uma cronica Otemaaaaaaaaaaa...

Expectativa
[Do lat. exspectatu, esperado, + -iva.] S.f. Esperança fundada em supostos direitos, probabilidades ou promessas.)

Então parece que a expectativa é o que nos faz levantar todas as manhãs, que nos impede de fraquejar, que nos anima na hora de dormir, porque afinal, amanhã é sempre um novo dia. Expectativa é tão bom quanto bala de menta, vai abrindo espaço no paladar mas a sensação é de que está abrindo a respiração que vem lá do fundo do peito. Expectativa é assim, gelada. Às vezes naquele frio na boca do estômago, outras, em um suor frio e juvenil. Quem não tem expectativa acha que a vida não lhe deve coisa alguma. Quem a tem, sabe que se está vivo, aqui e agora, algum significado há de ter e, por favor, que seja de felicidade.

A expectativa é aquilo que você acha que vai acontecer enquanto finge que lê a revista na sala de espera. Ela é irmã da esperança e amiga íntima dos nossos mais escondidos desejos. Ela é responsável pela continuidade daquela caminhada, pela possibilidade de ouvir um sim, pela idéia de que tudo vai mudar através daquela palavra que você acha que vai ouvir e daquele desfecho que você pensa que pode acontecer. Não porque você foi a escolhida para receber sinais, ou porque um anjo sussurrou no seu ouvido, mas porque a gente só espera verdadeiramente por aquilo que quer, nem sempre por aquilo que é.

Mas então, um dia, como uma puxada de tapete, como a queda de um véu - nem sempre com pesar, é verdade, às vezes até com um certo alívio -, você acorda e percebe que precisa de mais. Precisa colocar ponto e vírgula no lugar das entrelinhas, frases inteiras onde só havia palavras soltas, letras grandes no lugar das miúdas, números exatos ao invés de meras estatísticas. Você precisa de clareza.

Você percebe então, que a expectativa sem perspectiva é nada.
Não que o sonho esteja morto ou que o desejo esteja adormecido, nada disso. Mas você precisa de uma espécie de planilha, de esboço, de croqui - como aqueles projetos tão bem desenhados pelos arquitetos - a mostrar que o desejo tem dimensão e o sonho é largo. É concreto mesmo que seja de madeira - a sustentação de um sonho ou de um desejo não está no material mas na maneira como é construído. E é imprescindível que tenha paredes, sim. Porque um dia a gente precisa saber que a perspectiva, diferente da expectativa, tem um jeito de começar. E há de ter um limite prá não se sofrer de imensidão.

Esta e outras crônicas da autora fazem parte do livro "Onde Não se Responde", Claudia Letti - www.letti.com.br/afrodite/livro/
Editora Arte Clara